terça-feira, 22 de novembro de 2011

domingo, 6 de novembro de 2011

momento crucial

Ouvir coisas absurdas todos os dias, ser condenada por qualquer mínima atitude por quem não tem esse direito. Revoltante. Dá uma vontade de largar tudo, de mandar essa gente toda pra bem longe daqui. Que vontade de sair de casa, ai se eu pudesse. Não tá dando mais pra aguentar, essa gente louca, cada um com uma mania mais absurda, um mais hipócrita que o outro.
Volto a dizer, ouvir absurdos virou rotina e não tá dando pra aguentar mais. Esforço-me, faço e fiz tudo que posso, não vejo mais saída. Encontrei um amigo que é ponto de escape, que me ouve desabafar, mas tem uma hora que as pessoas cansam de nos ouvir. Não vou mais atormentá-lo com isso, não por hoje. Pela primeira vez, penso seriamente em cometer besteiras, em ser  também uma grande hipócrita, em provar que aprendi na base do exemplo.
Pequenas e grandes mentiras, essas coisas estão começando a estourar, o relacionamento tá por um fio. Aos poucos, as mínimas indiretas estão saindo, não espere muito, vai explodir. E vai ser nesse dia, que não haverá outra saída. Tenho medo das atitudes que eu vou tomar, eu sei que vão ser irracionais, eu sei que vão ser erradas, mas assim como o susto previsto no cinema, não haverá maneira de evitar.
Em meio a esse surto caótico, descubro a pessoa que eu não conhecia. Por tanto tempo achei uma coisa, descubro a verdade, o oposto. Por anos, foi sempre a mesma besteira, teria sido sempre enganação? Eu sinto a distância aumentando, sinto a minha indiferença tomando conta. Começo a torcer por um final, de uma vez por todas.
Cansei, mudei, chorei, escrevi e desabafei. Agora é a hora de voltar para a vida real, voltar a fingir sorrisos, voltar a mascarar a mão que traz o desenho da parede. Fazia tempo que eu não chegava a esse ponto. Não vejo mais uma saída. Vou me ocupar com qualquer coisa, antes de perder a cabeça, se é que eu já não perdi.

sábado, 15 de outubro de 2011

Cada coisa que se vê...

Esses dias estava voltando de algum compromisso barato no centro da cidade, andava de ônibus e admirava o Parque Farroupilha, uma boa música no fone, e era isso. Me sentia mal por estar ali, tendo que andar de ônibus, única coisa que vinha na minha cabeça era "quero minha casa, um banho e minha cama".
Numa virada súbita, num piscar de olhos, olhei para outra janela. Assisti algo inusitado, inesperado, improvável. Um senhor (40 anos talvez) estava no canteiro central de um cruzamento, na frente do Pronto Socorro (quem sabe um porto alegrense queira situar-se), abaixado, com as calças "arriadas". Parado. Olhando para frente, sem fazer nada, no meio do trânsito caótico.
Não sei se era alguma forma de protesto, acredito que não. O que eu pensei na hora é que seria mais um louco, andarilho da cidade. Porém de alguma forma aquilo me comoveu, fiquei pensando em "até onde o ser humano chega?", fiquei imaginando mil razões para aquele senhor estar ali, nenhuma fazia sentido. Mas o que mais me fez refletir foi o seguinte pensamento: porque as pessoas não estão dando bola, e estão passando por ali como se fosse normal?
Naquele momento esqueci de toda minha vontade de estar em casa, de deitar e descansar, o mundo parou por uns instantes. O ônibus arrancou, o trânsito seguiu normal, mas eu não... Eu senti algo estranho, algum tipo de revolta, meio que me culpei por aquele homem estar ali, sem uma casa ou um médico para o confortar.
Não sei muito bem o que concluir depois de ver isso. A única coisa que fica é que somos pequenos demais, que alguma coisa faz com que possamos sair totalmente da realidade, e acreditar que coisas absurdas como essas são normais. Mas afinal, o que é real?

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Desamor!

Tirei a lembrança viva de cima da cama, tirei o anel do dedo, tirei o último resquício físico de dentro da carteira. O que falta é tirar o que ficou na mente e no coração.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

prova de personalidade.

Dois pontos de hoje. Acho que minha cabeça está ficando no lugar, ou cada vez mais fora.
Me identifiquei muito com uma definição de chato passada na aula de filosofia de hoje. Chato, é aquele exigente em relação a tudo, aquele que pensa sobre as coisas.
Buscar entender mais o que acontece a volta e refletir sobre motivos e razões para cada atitude, de cada pessoa. Eu sei que isso parece bom, parece que soluciona, mas é superficial. O grande problema é que tem muita gente e muitas coisas se tornando mais fúteis, não fazendo sentido. Não que antes fosse úteis ou fizessem sentido, só que agora ficou mais claro, não sei mais não reagir com uma cara de desgosto a certas atitudes. Estou aprendendo a viver mais sozinha, comecei a negar passeios em grupo, mas não é sempre… Ainda sei o valor de um fim de tarde com chimarrão e boas companhias.
 Já fugi do assunto (os dois pontos de hoje), só queria comentar que achei uma definição para a personalidade que estou formando em mim. Queria falar mais, mas não tenho palavras, e não sei explicar.
O segundo ponto que queria comentar, é que vi a maior hipocrisia da história hoje e me senti mal. Chegou a ser irônico de tão hipócrita. Espero que não volte a acontecer, não quero presenciar de novo. 
Bom esse foi o meu relato de hoje, foi a minha experiência. Esse tipo de vivência, constrói nossa personalidade, modifica nosso pensamento, nos faz crescer. Parar para pensar sobre, me torna uma daquelas chatas que citei no texto, é uma prova de personalidade.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Um bate-papo com uma antiga amizade!

(Enquanto falávamos sobre um texto, aqui do blog mesmo...)
Daniela Feijó diz (16:54)
saber se mais gente já se sentiu como eu me senti
acabou dando certo
e dá pra ver que aquele texto foi diferente... normalmente escrevo a sociedade e tal...
Marcelli S. Sauzem diz (16:56)
talvez seja  coisa de adolescente pensar assim, mas a vida é tão mais complexa do que os outros pintam por aí, principalmente na mídia
Daniela Feijó diz (16:57)
siiiiim
a galera não ouve o adolescente, pq é rebelde, quando na verdade, é quem mais vive os sentimentos.
quem mais sabe as sensações que a vida oferece.
Marcelli S. Sauzem diz (17:00)
mas acho que isso é algo mais da nossa geração, pq com certeza os velhos de hoje, nunca sentiram o que nós estamos sentindo, ou valorizariam mais isso
Daniela Feijó diz (17:03)
acho que cada geração, é muito difertente da anterior
e isso é bacana 
porque assim pode-se criar experiências diferenciadas
que facilitam e dificulcam o convivio, mas normalmente ajudam no relacionamento
cada um aprende com o outro
Daniela Feijó diz (17:04)
o foda são aqueles que não aceitam a opinião... jovens que não ouvem os mais velhos e mais velhos que não ouvem os jovens
Marcelli S. Sauzem diz (17:05)
às vezes é difícil aceitar que a opinião que criamos sobre algo e mantemos por um bom tempo, pode ser questionada.
os mais velhos são terrivelmente cabeça dura
Marcelli S. Sauzem diz (17:06)
pq viveram muito tempo com um tipo de pensamento
Marcelli S. Sauzem diz (17:07)
e os jovens acham que podem mudar o mundo, inclusive as pessoas que já viveram 3 vezes mais anos do que eles
Daniela Feijó diz (17:07)
éé
na verdade é um debate que rolará por HORAS, devemos continuar isso no ao vivo, é melhor... não sei escrever tudo que eu penso:S
Daniela Feijó diz (17:08)
tava pensando, posso postar esse nosso papo, uma parte dele, no blog?
Marcelli S. Sauzem diz (17:10)
aí adultos querem criar cópias de si, e os jovens querem bater de frente e mudar os mais velhos.








Nada como uns minutos de conversa, com uma velha amiga, uma daquelas que vamos levar pra vida inteira sabe? Enfim, previ que no nosso próximo encontro, conversaremos por horas sobre o mundo. To contando os dias pra isso acontecer, provavelmente acabarei postando coisas por aqui também depois.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Repentina mudança.


Dormi e acordei diferente. Foi assim, foi hoje... Me joguei na cama só para matar o sono, acabei puxando o edredom e ficando por 40min. Acordei aos berros de um senhora cansada, que já não demonstra felicidade, me mandando ir no mercado. Levantei, contra vontade e fui. Coloquei meu rock selecionando com cuidado no volume máximo nos fones de ouvido.
Foi nessa ida até a esquina que me senti diferente, pessoas tornaram-se desconhecidas, uma ou outra me deu oi, eu não respondi. Tive que manter contato com algumas, numa espécie de obrigação em falar, fui educada. Senti olhares me julgando como se eu fosse diferente. E de fato sou, procuro a utilidade das coisas, procuro a verdade e crio planos paralelos no mundo da mentira. Já caí em tentação, já menti. Mas acredite, me senti outra pessoa qualquer, mais uma que mente e desmente, que brinca e joga com sentimentos dos outros humanos. 
Foi na hora que parei, comi meu pão de queijo sagrado, na esquina, naquela chuvinha, com aquelas músicas, que pensei: “o que será que cada pessoa que passa por mim está pensando?” não sei porque, mas comecei a imaginar, nessa breve ilusão vi pessoas boas, ruins, boas tentando ser ruins, e ruins se passando por boas. Voltei para minha casa, minha cama, meu mundo, peguei o computador e vim digitar. Não que faça algum sentido todas essas palavras, mas, assim como quando comecei o texto, me sinto diferente. Não vejo mais o brilho que via na minha própria família, muitas pessoas perderam a cor também. Não sei se é bom ou ruim, só sei que não vou mudar. Comecei a ver mais os sentimentos e agir sem eles, ou pelo menos tentar. Facilita. 

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

é uma guerra de sentimentos

O sim e o não. O talvez e a certeza. O querer e o poder. O poder e o não querer. O não poder e o querer. É aceitar e negar. É duvidar e acreditar. É viver e não viver, estar e não estar.
É isso, se isso é alguma coisa. Essa confusão toda é medo, é medo de ter e não ter. Não gosto de me sentir assim, mas não vejo mais saída, é aquela mesma história, tenho a razão me falando uma coisa, e o meu coração dizendo outra. Não vejo mais sentido em muitas coisas, mudei meu pensamento em relação ao mundo e as pessoas, isso é bom. Mas sofrer assim, não é bom. Não ver mais uma escapatória, deitar todo o dia e ficar mal, e lembrar, relembrar, como se fosse ontem. Tenho que parar com isso.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Somos o futuro da nação.

Essa quantidade de gente que morre todos os dias me apavora, me da medo... Onde estamos indo parar? A cada dia mais a violência aumenta, os crimes multiplicam-se, a droga anda pela mão de todos com uma facilidade incrível.
Não vejo mais crianças brincando na rua, fora das grades dos condomínios, não vejo mais jovens sentados no meio fio falando besteira ou projetando um futuro distante, nem mesmo pessoas de mais idade tomando chimarrão no banco da praça, contando velhas histórias. Quem já morou em cidade de interior sabe bem do que eu estou falando, são vidas que correm pelas bocas, palavras que contam exemplos, que ensinam, saem nos encontros de amigos, a qualquer horário, nas ruas....
Mas hoje, aqui na capital, já não se pode mais ver isso. A única coisa que se ouve, é o medo do assalto, do cara que vem subindo do outro lado da rua. Entrar todos os dias em um monte de concreto, cercado por grades e mais grades me metal, me aprisiona, é como estar numa cadeia, onde a diferença é poder ver o sol, e ter liberdade de sair.
Chega a ser estranho, o que mais se vê nas rodas de conversas hoje, não são histórias de grandes amores, de amizades.... São contos de assaltos, de tiroteios, arrastões, sequestros, mortes.... Somos nós, vítimas de um sistema que praticamente coloca o marginal na rua, que dá emprego, e não traz segurança dentro do ônibus.... Que oferece serviço, mas não dá educação...
Brasil, um país rico em beleza natural, em diversidade cultural, bonito por natureza, com um povo simpático, com carisma, onde que vamos parar? Quando é que alguém vai tomar uma atitude.... Será que quando NÓS, geração anos 90, subir no poder, ocupar os grandes palacetes, será que vamos conseguir mudar? No meu ponto de vista, a política é como um espelho, um povo que fura a fila do hospital e deixa o outro morrer, pede, clama, por um político desonesto. NÓS somos a política, nós somos os filhos da revolução, burgueses sem religião.

domingo, 31 de julho de 2011

Tudo, e todos

Sempre fiz textos relacionados a acontecimentos recentes  e pensamentos vagos momentâneos. Dessa vez não vai ser diferente... Não vou falar de sociedade, nem de música, nem de amor, vai ser sobre o ser humano. Não me considero absolutamente apta para sair falando e tirando conclusões, são apenas suposições, suposições absorvidas do dia-a-dia.
Saí do meu mundo por 15 dias, viajei, e não precisei de mais do que uma semana para perceber que as coisas não vão bem por aqui, não precisei mais do que dois dias para entender que o dinheiro é mais importante que o amor para algumas pessoas. A capacidade de erguer os iPads, notebooks como verdadeiros troféus, de fazer com que R$ 50,00 não tenha valor... Pensar só em si, agir APENAS pelo próprio interesse acompanham esse tipo de comportamento, obviamente. É estranho no meu ponto de vista, assisto a algumas situações que chego a me sentir mal, vejo o egoísmo DOMINANDO.
Egoísmo, ta aí um assunto a ser comentado, todos sabem que não podemos ser 24h por dia egoístas, ao mesmo tempo que sabemos que faz parte do ser humano pensar e agir a próprio interesse. E como balancear, dominar os dois lados da moeda? Como lidar com os interesses alheios e os próprios, ao mesmo tempo? Não vejo resposta, só imagino que o mais apropriado a ser feito, é não ter regras, é agir pelo que o coração falar... O coração demonstrará a hora de parar, para não machucar o outro, e o próprio coração dirá quando se deve ir adiante.
Mas voltando a falar da situação que vejo por aqui, não posso esquecer de dizer que daqui, vou levar uma mensagem: “não posso inverter meus valores”. Pois é, o que eu sinto aqui é, nada mais nada menos do que uma inversão de valores de vida. Ao invés de existir a humildade, a ganancia de sobrepõe, o espírito egoísta acaba com o espírito solidário, e, por mais que não me envolva,  me machuca.
Ver pessoas achando que valem mais do que outras, dói, e não é só “charme” falar que dói, não é uma tentativa de aparecer ...É a mais pura verdade, é o que eu sinto, eu sinto alguns tipos de atitude, por mais longe de mim que estejam, me machucando. Saber que há constantemente a tentativa se ser melhor do que todos, de fazer de todas as pessoas a volta, subordinados de um mundo medíocre, me faz mal.
Sou da opinião de que todas as pessoas deveriam admirar a natureza. A natureza sempre  me serviu de inspiração parar viver, sempre me trouxe a brisa que resolvia meus problemas, o pôr-do-sol que me acalmava. Não tem coisa mais bonita do que o que é natural, e acontece sem data marcada...  Acredito que aquele que convive mais com o que é natural,  traz consigo os melhores ensinamentos da vida.
Acho que vou parar por aqui, teria muito mais para falar, nesse que foi o texto MAIS pessoal de toda minha vida, mas, é bom parar, antes que pessoas se sintam identificadas demais. Fica um único pensamento de tudo isso: balancear as atitudes, escolher os valores com o coração, pensar no outro.

sábado, 30 de julho de 2011

o pôr-do-sol mais lindo que já vi, mais intenso que senti

O lugar mais apaixonante de estar!

É só uma questão de carinho…



(Esse texto foi para o tumblr antes)
Em nenhum momento pensei que o ‘tal’ tumblr seria um melhor amigo, um alguém que eu posso desabafar. Sempre escrevi coisas sobre o que sinto, mas nunca postei em lugar nenhum. Agora veio a oportunidade de, talvez, alguém ler aquilo que eu penso.
Pra variar, vim escrever em um momento de confusão sentimental. Estou eu aqui deitada na minha cama sem saber o que fazer ou como fazer. Penso em uma coisa, descubro que é ruim, penso em outra, descubro que é pior. Decido não fazer nada. Piora ainda mais a situação.
Não estou reclamando da minha vida, e pedindo desesperadamente pra morrer, muito pelo contrário, minha vida é linda, tenho muita coisa pra fazer ainda… Muitos planos pra alcançar. Às vezes dá vontade de desistir? Óbvio. Mas a esse desejo eu não me rendo.
Tenho problemas como qualquer outra pessoa, eu sei. Para alguns encontro soluções fáceis, para outros, nem tanto. Mas faz parte…
Tenho essa minha vontade de mudar o mundo, de arrumar TUDO o que está errado a minha volta. Não digo que quero salvar o planeta ou coisa assim, mas tenho vontade de pelo menos poder ajudar SEMPRE todos os que me cercam.
Não sei se alguém que ler esse texto vai me entender, mas o que eu tento dizer é que: todo mundo devia ajudar quem está por perto, tentar fazer o máximo pra que aquela pessoa se sinta bem. Não há razões para ser agressivo com o mundo e culpar a sociedade. Muitos problemas que vivemos hoje vem de quem comanda a nossa sociedade? Sim, mas esses governantes que o povo reclama, são NADA mais que um espelho do que o povo demonstra. A falta de compaixão pelo outro gera a maioria dos nossos conflitos, sejam eles com tudo e todos, ou com apenas alguma pessoa.
O que falta no mundo de hoje é sem dúvida carinho. Carinho pelos amigos, pelos amores, pela família e pela natureza!

Vamos viver, que tal?

Estranho como uma única aula de filosofia é capaz de enlouquecer tanto alguém. Falar de realidade, verdade, sujeito, objeto. Onde está tudo isso? De onde viemos? Quem nos criou? Para onde vamos?
Chego em casa e penso em tudo isso, penso na maneira com que as pessoas se diferenciam uma das outras. Penso em como a sociedade nos impõe a uma realidade própria. Dá uma vontade de gritar pra todo mundo que quero liberdade, liberdade de pensar da minha forma, de fazer as coisas a minha maneira.
O problema é que, eu (pelo menos acredito) tenho uma consciência tranquila dos atos e dos fatos. Sei que tudo que eu fizer ou dizer, terá uma consequência, boa ou ruim, só que tem muita gente por ai, que tem 20 anos e pensa como uma criança de 5. Pessoas que já tem uma longa estrada percorrida, mas ainda agem como se quebrar o brinquedinho fosse o maior problema. 
Não sei se eu podia falar esse tipo de coisa. Me sinto meio mal, parece que fico julgando as pessoas. Talvez você não entenda, mas sim, eu sei ser criança, eu sei brincar, eu sei me divertir. Admito, me comporto como uma criança às vezes, e é errado? Acho que se não for 24h por dia, todo mundo tem que ser criança de vez em quando. 
Difícil separar liberdade de libertinagem não é? Não que eu saiba distinguir com exatidão, mas acredito que eu saiba onde acaba a liberdade e começa a libertinagem. Mas é por pessoas que não fazem a mínima noção do que são essas duas coisas, que não temos a tão pedida liberdade.
Acho que é esse o começo de vontade de mudar o mundo que tenho. É de partir do principio de que todo mundo é capaz SIM de diferenciar uma coisa da outra, de que todo mundo pode aprender sobre tudo. Uns com mais dificuldades, outros com mais facilidade.
 Pensar sobre política, sociedade, sobre o mundo, sobre os problemas não faz mal pra ninguém. A geração que está se formando agora, que tem a minha idade já devia pensar em coisas como essas, devia começar a ter uma opinião crítica. Devia perder o medo de falar com os “mais velhos”. Devia começar a encarar a verdade da vida. Mas o que é a verdade da vida? Complicado entender, mas não impossível de descobrir. E, ainda por cima, só há uma maneira de descobrir, VIVENDO.

Think yourself

Pense por você, pense sozinho, pense como você, existem muitas traduções, mas por mim, uma bastaria: PENSE. Esqueça tudo que já foi imposto como certo e como errado, esqueça que regras existem. Pensar, não é ilegal, não faz mal, e ninguém proíbe (ainda).
Eu fiz isso, parei de pensar como queriam que eu pensasse, mudei meu jeito de agir, mudei minha maneira de ver o mundo. E não é porque estou pensando sozinha, que comecei a cometer delitos ou fazer coisas “erradas”. Não é porque deixei de acreditar, ou lutar pelas mesmas coisas que mininha família, que sai por ai matando, roubando. Não é sobre querer fazer as coisas erradas, é sobre entender o porquê delas serem erradas.
Não é fácil, não é difícil, é diferente. Talvez seja estranho. Quebrar as barreiras que existem, pensar livremente, sair de um lugar onde normalmente somos aprisionados a pensar, agir, escrever, entender, assistir, se vestir, comer, beber, frequentar o que nos impõem, faz um bem pra mente e corpo. No meu caso, me fez dar mais valores a muitas coisas, me fez entender e apoiar certas regras delicadas, me fez debater com pessoas sobre mais coisas, me fez viver.
E nada é melhor do que viver, nada pra mim é melhor do que ter a certeza de que o que eu estou fazendo, eu decidi fazer. Eu decidi estudar para essa ou para aquela prova. Mas não, não é sobre colégios, provas, é sobre liberdade. Mais uma vez, falar de liberdade, acho que estou começando a gostar disso já.
Pensar sozinho, não quer dizer que não se pode ter influência, significa que não se pode pensar SÓ pelas influências. Quer dizer que o mundo envolve nossas decisões, envolve nosso pensamento, mas o nosso “eu” é quem deve se sobre por e agir, e lutar pelo que desejamos.
Acredito que seja uma questão de opinião, uma questão de personalidade, educação e criação. Esse foi o meu ponto de vista, qual é o teu? Tu tem um?

Um começo!

Bom, é meu primeiro texto por aqui, já vou avisando que a ideia de criar um blog, é exatamente falar o que penso. E agora, só consigo pensar em colocar os textos já prontos.
Na maioria das vezes que eu vier escrever, será para falar de sociedade, de mundo, de passado e de atualidades. Terão textos argumentativos, sempre, nunca histórias. Vou determinar um assunto e falar a ponto de  tenta convencer quem ler da minha opinião. Nunca escolho a hora de escrever, sempre no impulso, isso explica o fato de que meu humor muda, e dará pra notar.
Amo algumas coisas, a natureza e música principalmente, serão citadas seguidamente. Enfim, é isso, é um começo.